Obstetrícia
Obstetrícia é a especialidade médica dedicada ao cuidado com a mulher durante a gravidez, parto e período pós-parto (puerpério). Os obstetras monitoram a saúde da mãe e do bebê, realizando exames pré-natais, prevenindo, detectando e tratando complicações da gravidez e orientando e assistindo adequadamente ao parto, seja ele normal ou cesariana. No puerpério, fornece cuidados pós-natais, facilitando a recuperação da mãe e o retorno às atividades cotidianas.
Obstetrícia
Obstetrícia é a especialidade médica dedicada ao cuidado com a mulher durante a gravidez, parto e período pós-parto (puerpério). Os obstetras monitoram a saúde da mãe e do bebê, realizando exames pré-natais, prevenindo, detectando e tratando complicações da gravidez e orientando e assistindo adequadamente ao parto, seja ele normal ou cesariana. No puerpério, fornece cuidados pós-natais, facilitando a recuperação da mãe e o retorno às atividades cotidianas.
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PRÉ-CONCEPCIONAL
PRÉ-NATAL
PARTO NORMAL
CESARIANA
Conheça o Médico
Graduação em Medicina – Faculdade
de Medicina de Barbacena / UNIPAC
Barbacena – MG – 1994/1999
Residência Médica em Ginecologia e Obstetrícia – Hospital Governador Israel Pinheiro / IPSEMG
Belo Horizonte – MG – 2000/2002
Residência Médica em Ginecologia e Obstetrícia com ênfase em Endoscopia Ginecológica e Ginecologia Oncológica Hospital Governador Israel Pinheiro / IPSEMG Belo Horizonte – MG – 2002/2003
Especialização em Ginecologia Oncológica Instituto Mário Penna
Belo Horizonte – 2003/2005
Preceptor de Residência Médica em Ginecologia e Obstetricia – UNESC / HMSJ Colatina – ES – 2013/2020
Membro do Corpo Clínico do Hospital
Unimed Noroeste Capixaba
Colatina – ES
Membro do Corpo Clínico do São Bernardo Apart Hospital
Colatina – ES
Título de Especialista em Ginecologia e Obstetrícia – Associação Médica Brasileira (AMB) e Federação Brasileira das Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO) 2003
PRÉ-CONCEPCIONAL
Cuidado Pré-concepcional
O cuidado pré-concepcional refere-se às práticas e intervenções realizadas antes da concepção, com o objetivo de preparar o corpo da mulher para uma gravidez saudável e reduzir o risco de complicações tanto para a mãe quanto para o bebê.
Esse período é crucial para garantir que a mulher esteja nas melhores condições de saúde antes de engravidar.
O cuidado pré-concepcional visa identificar e, se possível, corrigir qualquer fator que possa afetar negativamente a gravidez. Ele também oferece uma oportunidade para educar a mulher (e o parceiro, se aplicável) sobre a importância de uma gestação saudável e os passos que podem ser tomados para alcançar isso.
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Ao investir em cuidados pré-concepcionais, as chances de uma gravidez saudável aumentam, reduzindo o risco de complicações durante a gestação e o parto, além de promover o nascimento de um bebê saudável.
Principais aspectos do pré-concepcional:
Avaliação médica completa: Antes de tentar engravidar, é recomendável uma consulta com um médico para uma avaliação geral de saúde. Isso pode incluir exames de sangue, revisão do histórico médico, análise de doenças crônicas (como diabetes ou hipertensão) e verificação de vacinas em dia.
Suplementação de ácido fólico e de outras vitaminas: Uma das recomendações mais importantes é a suplementação de ácido fólico, geralmente iniciada pelo menos um mês antes da concepção. O ácido fólico é essencial para prevenir defeitos do tubo neural, como espinha bífida, no bebê. Outras vitaminas como vitamina D e vitamina B12 são de suma importância nessa preparação.
Controle de doenças crônicas: Para mulheres com condições crônicas como diabetes, hipertensão, epilepsia, ou doenças auto-imunes, é fundamental que essas condições estejam bem controladas antes da gravidez. Isso pode envolver ajustes nos medicamentos para garantir que sejam seguros durante a gestação.
Vacinas e imunizações: A verificação do estado vacinal é importante. Algumas vacinas, como a contra Rubéola, Catapora e Hepatite B, devem ser administradas antes da concepção, pois algumas dessas doenças podem causar complicações graves durante a gravidez.
Estilo de vida saudável: Adotar um estilo de vida saudável é crucial no período pré-concepcional. Isso inclui:
Dieta balanceada: Ingestão de alimentos ricos em nutrientes, especialmente aqueles ricos em ácido fólico, ferro, cálcio, e outros nutrientes essenciais.
Exercício físico regular: Manter-se ativa ajuda a preparar o corpo para as demandas da gravidez.
Cessação de tabagismo e álcool: Parar de fumar e evitar o consumo de álcool são essenciais para reduzir o risco de complicações durante a gravidez.
Peso saudável: Mulheres com sobrepeso ou baixo peso devem tentar alcançar um peso saudável antes de engravidar, pois ambos os extremos podem afetar a gravidez.
Planejamento familiar e contracepção: Discutir o momento ideal para engravidar é parte importante do cuidado pré-concepcional. Para evitar gestações não planejadas enquanto se prepara para uma gravidez, métodos contraceptivos adequados devem ser usados.
Saúde mental: A saúde mental é um componente crítico do cuidado pré-concepcional. A avaliação e tratamento de condições como ansiedade e depressão são fundamentais para garantir um ambiente saudável durante a gravidez.
Avaliação genética: Em alguns casos, especialmente se houver histórico familiar de doenças genéticas, pode ser recomendada uma consulta com um geneticista para avaliar o risco de transmissão de condições hereditárias (Aconselhamento Genético).
PRÉ-NATAL
Pré-Natal
O pré-natal é um conjunto de cuidados médicos e orientações recebidas durante a gestação para assegurar a saúde da mãe e do bebê. O objetivo é garantir uma gestação saudável e a preparação para o parto. Ele inclui:
Consultas regulares: Iniciadas assim que a gravidez é confirmada, geralmente mensais no início e mais frequentes no final.
Exames: Sangue, urina, ultrassonografias e testes específicos para monitorar a saúde do feto e detectar possíveis complicações.
Orientações: Sobre nutrição, atividade física, suplementação de vitaminas e sinais de alerta para possíveis problemas.
Vacinas: Como a da gripe, hepatite B, tétano e coqueluche.
Apoio psicológico: Quando necessário, para lidar com as mudanças emocionais da gestação.
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Os exames de pré-natal são essenciais para monitorar a saúde da mãe e do bebê ao longo da gestação. Ajudam a garantir uma gravidez saudável, permitindo a detecção precoce e o tratamento de possíveis complicações.
Aqui estão alguns dos principais exames realizados:
- Exames de sangue:
– Hemograma completo: Verifica anemia e infecções.
– Tipagem sanguínea, fator Rh e Coombs: Identificam incompatibilidades sanguíneas.
– Testes de glicemia em jejum e TOTG: Avaliam o risco de DMG (diabetes gestacional).
– Dosagem de vitaminas: Ácido Fólico, vitamina D, vitamina B12, Ferro e Ferritina.
– Exames de avaliação Renal: Ureia, creatinina e ácido úrico.
– Exames de avaliação da Tireoide: TSH e T4 livre.
– Sorologias: Detectam infecções como Sífilis, HIV, Hepatites B e C, Toxoplasmose, Rubéola, CMV (citomegalovírus)
- Exames de urina:
– EAS (exame de urina tipo 1): Detecta infecções urinárias e outras condições, por exemplo perda de proteínas.
– Urocultura: Identifica a presença de bactérias.
- Ultrassonografias:
– Transvaginal: Confirma a gestação, avalia o início da gravidez e permite estimar a épica do parto.
– Morfológica do primeiro e segundo trimestres: Avalia o desenvolvimento fetal e detecta possíveis malformações.
– Papanicolau: Avalia a saúde do colo do útero.
– Cultura para estreptococo do grupo B: Realizada no final da gestação para prevenir infecções no recém-nascido.
– Ultrassom com Doppler: Avalia a circulação feto-placentária e materna a fim de prevenir e detectar alterações.
– Ecocardiograma Fetal: Avalia especificamente o coração fetal.
- Exames específicos:
– Papanicolau: Avalia a saúde do colo do útero.
– Cultura para estreptococo do grupo B: Realizada no final da gestação para prevenir infecções no recém-nascido.
– Testes de rastreamento genético: Como o teste de DNA fetal no sangue materno.
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PARTOS
Parto Normal
O parto normal, também conhecido como parto vaginal, é o processo pelo qual o bebê nasce através do canal de parto natural da mulher, ou seja, pela vagina. Este tipo de parto pode ocorrer espontaneamente ou pode ser induzido por meios médicos.
Características do parto normal:
Trabalho de parto: O processo pode envolver horas de contrações, que são sinais de que o corpo da mulher está se preparando para o nascimento. A intensidade e a duração das contrações variam de mulher para mulher.
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Recuperação mais rápida: A recuperação após o parto normal geralmente é mais rápida em comparação ao parto cesáreo, permitindo que a mãe volte às suas atividades habituais em menos tempo.
Menor risco de complicações cirúrgicas: Como não envolve uma cirurgia, o parto normal tende a ter menos riscos de infecções e complicações associadas à cicatrização.
Benefícios para o bebê: Durante a passagem pelo canal de parto, o bebê é exposto a bactérias benéficas da mãe, o que pode ajudar a fortalecer seu sistema imunológico. Além disso, a compressão do tórax do bebê durante o parto ajuda a expelir fluidos dos pulmões, o que pode facilitar a respiração após o nascimento.
Possibilidade de contato imediato: No parto normal, muitas vezes é possível que o bebê seja colocado diretamente no peito da mãe logo após o nascimento, facilitando o vínculo afetivo e o início da amamentação.
Tipos de parto normal:
Parto vaginal espontâneo: Quando o trabalho de parto começa e progride sem intervenções médicas.
Parto vaginal assistido: Quando são utilizados medicamentos ou instrumentos como fórceps ou ventosas para ajudar na saída do bebê.
Intervenções possíveis: Embora seja um processo natural, o parto normal pode envolver algumas intervenções, como anestesia peridural para alívio da dor, episiotomia (corte no períneo para facilitar a passagem do bebê) ou indução do trabalho de parto, caso haja necessidade médica.
O parto normal é uma experiência única para cada mulher, e a escolha do tipo de parto deve ser feita de acordo com as condições de saúde da mãe e do bebê, além das preferências pessoais da mulher, sempre em conjunto com a equipe médica.
Cesariana
A cesariana, também conhecida como cesárea, é uma cirurgia realizada para o nascimento de um bebê através de uma incisão no abdômen e no útero da mãe. Embora seja uma alternativa segura ao parto normal, a cesariana geralmente é indicada em situações específicas onde o parto vaginal pode representar riscos para a mãe ou o bebê.
Características da cesariana:
Indicações médicas: A cesariana pode ser planejada com antecedência ou realizada em caráter de urgência.
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Algumas indicações comuns incluem:
Sofrimento fetal: Quando o bebê apresenta sinais de falta de oxigênio.
Posição anômala do bebê: Como apresentação pélvica (bebê sentado) ou transversa.
Placenta prévia: Quando a placenta cobre o colo do útero, impedindo o parto vaginal.
Gestação múltipla: No caso de gêmeos ou mais bebês, especialmente se não estão bem posicionados.
Histórico de cesárea anterior: Indicação relativa. Algumas vezes, opta-se por repetir a cesariana para evitar o risco de ruptura uterina.
Condições maternas: Como pré-eclâmpsia grave, hipertensão, ou infecções que podem ser transmitidas ao bebê durante o parto vaginal.
Procedimento cirúrgico: A cesariana é realizada sob anestesia (geral, peridural ou raquidiana). O cirurgião faz uma incisão horizontal no abdômen, geralmente abaixo da linha do biquíni, atravessando várias camadas até chegar ao útero, também incisado para remover o bebê. Após o nascimento, o útero e as demais camadas do abdômen são suturados.
Recuperação: A recuperação após uma cesariana é geralmente mais lenta do que após um parto vaginal, devido à natureza invasiva da cirurgia. Algumas mulheres podem precisar de vários dias no hospital e semanas para se recuperar completamente. Também há um risco aumentado de complicações, como infecções, hemorragias, trombose ou problemas de cicatrização.
Benefícios: A cesariana pode salvar vidas em situações de emergência, garantindo a segurança da mãe e do bebê. Também pode ser a escolha preferida para mulheres que têm condições médicas que tornam o parto vaginal perigoso.
Riscos: Como toda cirurgia, a cesariana envolve riscos, como infecções, hemorragias, lesões em órgãos próximos (como a bexiga e o intestino), e complicações em futuras gestações, como a placenta acreta.
Contato com o bebê: Dependendo das condições da mãe e do bebê, pode haver um breve atraso no contato pele a pele e na amamentação imediata, embora isso esteja mudando com a introdução da cesárea humanizada, onde essas práticas são priorizadas sempre que possível.
Planejamento familiar: A decisão sobre ter uma cesariana deve ser discutida cuidadosamente com a equipe médica, considerando as implicações para futuras gestações. Mulheres que passam por várias cesarianas têm um risco maior de complicações em gravidezes subsequentes.
A cesariana é uma intervenção importante na obstetrícia moderna, oferecendo uma alternativa segura para muitas mulheres que não podem ou não querem passar por um parto vaginal. No entanto, deve ser reservada para casos onde há real necessidade médica, a fim de evitar os riscos associados à cirurgia.
