Ginecologia
Ginecologia é a especialidade médica que se dedica à saúde do sistema reprodutor feminino, incluindo útero, ovários, trompas de falópio, vagina e vulva. O Ginecologista previne, diagnostica e trata uma ampla gama de condições, além de orientar e aconselhar sobre saúde sexual e contracepção.


Ginecologia
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Doenças
CONTRACEPÇÃO
CLIMATÉRIO

Conheça o Médico
Graduação em Medicina – Faculdade
de Medicina de Barbacena / UNIPAC
Barbacena – MG – 1994/1999
Residência Médica em Ginecologia e Obstetrícia – Hospital Governador Israel Pinheiro / IPSEMG
Belo Horizonte – MG – 2000/2002
Residência Médica em Ginecologia e Obstetrícia com ênfase em Endoscopia Ginecológica e Ginecologia Oncológica Hospital Governador Israel Pinheiro / IPSEMG Belo Horizonte – MG – 2002/2003
Especialização em Ginecologia Oncológica Instituto Mário Penna
Belo Horizonte – 2003/2005
Preceptor de Residência Médica em Ginecologia e Obstetricia – UNESC / HMSJ Colatina – ES – 2013/2020
Membro do Corpo Clínico do Hospital
Unimed Noroeste Capixaba
Colatina – ES
Membro do Corpo Clínico do São Bernardo Apart Hospital
Colatina – ES
Título de Especialista em Ginecologia e Obstetrícia – Associação Médica Brasileira (AMB) e Federação Brasileira das Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO) 2003





DOENÇAS
Ginecológicas

Infecções Genitais Femininas
São comuns e podem afetar qualquer parte do trato reprodutivo feminino, incluindo a vulva, vagina, colo do útero, útero, trompas de falópio e ovários. Essas infecções podem ser causadas por bactérias, vírus, fungos ou parasitas.
Podem causar desconforto significativo e, em alguns casos, levar a complicações graves como doença inflamatória pélvica e infertilidade. A prevenção, detecção precoce e tratamento adequado são essenciais para manter a saúde genital e reprodutiva.
- Infecções Comuns -
Vaginose Bacteriana (VB)
Desequilíbrio das bactérias vaginais, com crescimento excessivo de Gardnerella vaginalis e outras bactérias anaeróbicas.
Sintomas: Corrimento vaginal acinzentado ou branco com odor desagradável, coceira leve, ardor ao urinar.
Tricomoníase
Causada pelo Protozoário Trichomonas vaginalis.
Sintomas: Corrimento vaginal amarelo-esverdeado, odor forte, prurido e ardor vaginal, dor ao urinar e durante a relação sexual.
Candidíase Vulvovaginal
Crescimento excessivo de fungos do gênero Candida, sendo mais comum a Candida albicans.
Sintomas: Prurido intenso, corrimento vaginal espesso e branco (semelhante a queijo cottage), vermelhidão e inchaço.
Clamídia
Causada pela Bactéria Chlamydia trachomatis.
Sintomas: Muitas vezes assintomática, mas pode causar corrimento vaginal anormal, dor ao urinar, dor pélvica.
Gonorréia
Causada pela Bactéria Neisseria gonorrhoeae.
Sintomas: Corrimento vaginal purulento, dor ao urinar, dor pélvica, sangramento entre períodos menstruais.
Herpes Genital
Causada pelo Vírus herpes simplex (HSV-1 ou HSV-2).
Sintomas: Lesões dolorosas, bolhas e úlceras na área genital, febre, dor ao urinar.
Doença Inflamatória Pélvica (DIP ou DIPA)
Infecção ascendente de bactérias, frequentemente Chlamydia trachomatis e Neisseria gonorrhoeae, porém podem ser infecções polimicrobianas.
Sintomas: Dor pélvica, febre, corrimento vaginal anormal, dor durante a relação sexual, sangramento intermenstrual.

Distúrbios Menstruais
Ciclos irregulares, hemorragias, cólicas menstruais, TPM (Tensão Pré Menstrual) ou SPM (Síndrome Pré Menstrual) ou SDPM (Síndrome Disfórica Pré Menstrual).

Miomas
Nódulos benignos que se originam das fibras musculares do útero, podendo acometer as camadas interna, média e/ou externa desse órgão.
Podem passar despercebidos, ser achados em exames de rotina ou causar sintomas diversos, como cólicas ou sangramento anormal.

Síndrome do ovário policístico - SOP
Síndrome metabólica caracterizada por menstruação irregular, distúrbios de pele e cabelos, risco de obesidade, resistência insulínica e infertilidade. O tratamento inclui medidas dietéticas, atividade física, suplementos e medicamentos para regular os hormônios.

Cistos Ovarianos
- Foliculares
- Cistos de Corpo Lúteo
- Cistoadenomas
- Endometriomas
- Teratomas (ou Cistos Dermóides)
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Foliculares: Formam-se quando o folículo não se rompe para liberar o óvulo durante o ciclo menstrual.
Cistos de Corpo Lúteo: Ocorrem após a liberação do óvulo, quando o folículo se fecha e se enche de líquido.
Cistoadenomas: Desenvolvem-se a partir do tecido ovariano e podem conter substâncias mucosas ou serosas.
Endometriomas: Formam-se devido à endometriose, quando o tecido do revestimento uterino cresce nos ovários.
Teratomas (ou Cistos Dermóides): Contêm vários tipos de tecidos, como cabelo, pele ou dentes, e se desenvolvem a partir de células germinativas.


HPV
Os vírus HPV (Papilomavírus Humano) são conhecidos por estarem largamente difundidos na população e às vezes causarem doenças em vários órgãos e tecidos. O HPV é um grupo de mais de 200 tipos de vírus relacionados, alguns dos quais são transmitidos através do contato sexual. O HPV é conhecido por causar verrugas genitais e está associado a vários tipos de câncer, incluindo câncer cervical, anal, de garganta, de pênis, vulvar e vaginal. Algumas formas de detecção são:
- Papanicolau
- Teste de HPV
- Colposcopia
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Papanicolau: Exame que coleta células do colo do útero para detectar alterações pré-cancerosas.
Teste de HPV: Pode ser realizado juntamente com o Papanicolau ou separadamente, para identificar a presença de tipos de HPV de alto risco.
Colposcopia: Exame detalhado do colo do útero, vagina e vulva usando um colposcópio.
O HPV é uma infecção comum, mas na maioria das vezes é controlada pelo sistema imunológico. A vacinação e os exames regulares são fundamentais para prevenir e detectar precocemente complicações associadas ao HPV.
Tipos de HPV:
- HPV de Baixo Risco: Causam verrugas genitais e outras alterações benignas. Exemplos: HPV-6 e HPV-11.
- HPV de Alto Risco: Associados a um maior risco de desenvolvimento de câncer. Exemplos: HPV-16 e HPV-18, que são responsáveis pela maioria dos casos de câncer cervical.

Endometriose
A Endometriose é uma condição ginecológica em que o tecido semelhante ao revestimento interno do útero (endométrio) cresce fora do útero, em locais como os ovários, as trompas de falópio e outros locais do abdome e da pelve.
Este tecido reage ao ciclo menstrual da mesma forma que o endométrio, causando focos de sangramento que geram irritação, inflamação e cicatrizes (aderências).
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Sintomas:
-Dor pélvica, especialmente durante a menstruação.
-Dor durante as relações sexuais.
-Sangramento menstrual intenso ou irregular.
-Infertilidade.
-Fadiga, diarreia, constipação, inchaço e náuseas, especialmente durante os períodos menstruais.
Diagnóstico:
-Exame pélvico: Pode identificar cistos, nódulos ou cicatrizes ao redor do útero e outros órgãos pélvicos.
-Ultrassom: Utilizado para identificar cistos ou focos de endometriose profunda.
-Ressonância magnética (RM): Fornece uma imagem detalhada das lesões e sua relação com os órgãos e tecidos.
-Laparoscopia: Procedimento cirúrgico que permite visualizar diretamente os focos de endometriose e removê-los.
Tratamento:
A Endometriose é uma doença benigna, porém crônica e de difícil manuseio. O tratamento visa evitar a progressão da doença, a redução dos sintomas, a preservação da fertilidade e a melhora da qualidade de vida.
-Clínico: Mudança de hábitos de vida (alimentação adequada e atividade física); Analgésicos, anti-inflamatórios; Hormonioterapia para reduzir ou eliminar a menstruação e aliviar a dor.
-Cirúrgico: Laparoscopia para remover o tecido endometrial fora do útero, ou histerectomia e ressecção de outros órgãos em casos mais graves.
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CONTRACEPÇÃO

Contracepção
Planejar uma gravidez é ao mesmo tempo um direito e um dever da mulher ou do casal, afinal o fruto da concepção irá mudar para sempre a vida dos envolvidos. A orientação sobre os diversos métodos contraceptivos deve ser simples, ampla e esclarecedora a fim de proporcionar o entendimento e a melhor decisão de quando será o momento ideal para programar o aumento da família.
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A prescrição de métodos contraceptivos deve ser individualizada, baseada em dados coletados durante a consulta e no exame físico, permitindo assim a indicação do melhor método.
O método mais comumente utilizado é o contraceptivo hormonal oral, composto por hormônios isolados ou combinados, que regulam os efeitos do estrogênio e da progesterona no organismo.

DIU
O DIU (Dispositivo Intrauterino) é um método contraceptivo de longa duração inserido no útero por um profissional de saúde. Existem dois tipos principais: DIU não hormonal (cobre ou cobre + prata). Este tipo não hormonal libera pequenas quantidades de cobre ou cobre e prata no útero, o que interfere na mobilidade e na capacidade de fertilização dos espermatozoides. Pode durar de 5 a 10 anos.
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DIU hormonal: Libera progestagênio (uma forma sintética de progesterona) para espessar o muco cervical, dificultando a passagem dos espermatozoides e, em alguns casos, suprimindo a ovulação. Sua duração é de 5 anos.
Os DIUs são altamente eficazes na prevenção da gravidez e têm uma taxa de falha inferior a 1%. Podem ser uma opção conveniente para quem deseja um método contraceptivo de longo prazo e reversível. Os efeitos colaterais podem incluir cólicas e sangramento irregular, especialmente nos primeiros meses após a inserção. É importante discutir com um médico para escolher o tipo de DIU mais adequado para cada situação.

Implanon
O Implanon é um método contraceptivo de longa duração, conhecido como implante contraceptivo. É uma pequena haste flexível, com cerca de 4 cm de comprimento, que é inserida sob a pele do braço. O Implanon libera continuamente uma pequena quantidade de progestagênio sintético. Tem duração de 3 anos após a inserção. Excelente opção para mulheres que procuram uma solução contraceptiva de longo prazo e de baixa manutenção.
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Porém, como qualquer outro método, é importante discutir com um médico para assegurar que o Implanon é a escolha certa, considerando os benefícios, possíveis efeitos colaterais e contra indicações individuais.
CLIMATÉRIO E MENOPAUSA

Climatério e Menopausa
O Climatério e a Menopausa são momentos muitos especiais na vida da mulher porque marcam a transição entre a vida menstrual e o término desse ciclo. Geralmente a Menopausa ocorre por volta dos 45 a 55 anos de idade mas pode variar de mulher para mulher.
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Durante a Menopausa, os níveis hormonais diminuem, o que pode causar sintomas como fogachos (ondas de calor), suores noturnos, insônia, alterações de humor, secura vaginal e baixa da libido. O tratamento pode incluir terapia hormonal (TH), suplementação de vitaminas, medidas dietéticas e atividade física, para aliviar os sintomas e melhorar a qualidade de vida.

Osteoporose
A osteoporose é uma condição em que os ossos se tornam frágeis e mais suscetíveis a fraturas. Isso ocorre quando o processo de renovação óssea não consegue acompanhar a perda óssea, levando a uma diminuição da densidade mineral dos ossos.
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Com o advento da Menopausa, o risco de osteoporose aumenta progressivamente. Geralmente não apresenta sintomas até que ocorra uma fratura. O tratamento pode incluir medicamentos para fortalecer os ossos, suplementação de cálcio e vitamina D, além de mudanças no estilo de vida, como exercícios de fortalecimento e uma dieta rica em nutrientes essenciais para a saúde óssea.

Terapia Hormonal
A terapia hormonal (TH), envolve a administração de hormônios como estrogênio e, em alguns casos, progesterona, para aliviar os sintomas da menopausa. Essa terapia pode ser administrada na forma de comprimidos, adesivos, cremes ou gel e pode ser sistêmica ou apenas local.
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Os benefícios da terapia hormonal incluem o alívio de sintomas como fogachos (ondas de calor), suores noturnos, secura vaginal, baixa de libido e alterações de humor, além de ajudar a prevenir a perda óssea associada à menopausa.
No entanto, a TH também pode ter efeitos colaterais ou oferecer riscos, como aumento do risco de coágulos sanguíneos (trombose), derrame (AVC), câncer de mama e câncer de endométrio, portanto, a decisão de iniciar a terapia hormonal deve ser individualizada, levando em consideração os sintomas da paciente, sua história médica e fatores de risco pessoais. É importante discutir os prós e contras da TH com o médico para tomar a melhor decisão para cada caso.

